sábado, 26 de janeiro de 2013

Lenguas.

Eu gostava de saber mais línguas. Ainda que não me movimente para tal coisa, gostava. Há certas coisas que começo a pensar e sinto que deveriam ser escritas em certas línguas. Por vezes, estou a pensar, ensaio alguma iluminação filosófica, e arrisco-me em duas ou três palavras francesas, soa-me tão melhor. Por outro lado, se estou revoltado com algo, parece-me que não haveria melhor que a rispidez do gutural Castelhano. Para se discutir ciências, o natural seria o Alemão, língua precisa e oleada, que ainda hoje mantém, bem nomeada, a declinação em meio à sua gramática. O inglês parece-me o mais apropriado para fofocas e discussões políticas (no fundo, a mesma coisa). Não me custa nada admitir que o Italiano seria aquele para dizer palavras bonitas a uma amada, nada supera o seu ar de 'língua cantada'. Por fim, o Português. Nenhuma língua me parece mais apropriada para se contar uma História ou para se expor os pensamentos do que o Português.

Nenhum comentário:

Postar um comentário